Um estudo recente, publicado na revista Clinical Interventions in Aging, descobriu que um status mais elevado de vitamina D – 25(OH)D – foi positivamente correlacionado com a melhoria do alívio e desempenho muscular de indivíduos idosos fisicamente ativos.
Pesquisas anteriores relataram que a suplementação de vitamina D e cálcio resultam em melhorias significativas nas funções neuromusculares e musculoesqueléticas na população idosa. Além disso, a maioria das evidências suporta a tese de que o nível de vitamina D está ligado à potência e força muscular. Estes resultados são explicados pela capacidade da vitamina D aumentar as fibras musculares do tipo II, que melhoram a reação, equilíbrio e desempenho.
A atividade física desempenha um papel vital na manutenção da saúde e prevenção de doenças através de todas as fases da vida. No entanto, com o avanço da idade, torna-se mais difícil de exercitar-se sem experimentar lesões ou dor. A lesão muscular induzida por atividade física, especialmente a dor muscular, é rotineiramente avaliada pelo aumento dos níveis de proteínas e enzimas musculares específicas, incluindo a creatina quinase (CK), hidroxiprolina, troponina I e desidrogenase láctica. Usando esses biomarcadores de fadiga, os pesquisadores realizaram recentemente um estudo para avaliar a relação entre os níveis de vitamina D e fadiga muscular entre indivíduos idosos saudáveis.
Um total de 85 indivíduos sauditas, saudáveis e com idades de 64 a 96 anos, foram incluídos no estudo. Os pesquisadores mediram os níveis de vitamina D, a capacidade antioxidante total (CAT), biomarcadores de fadiga muscular e dor. A atividade física foi mostrada para reduzir o risco de doenças cardiovasculares e metabólicas através do aumento da atividade CAT. Aqui está o que os pesquisadores descobriram:
Os pesquisadores afirmaram, “Estes resultados demonstram que as concentrações de 25(OH)D e cálcio podem prevenir a fadiga muscular pela regulação da biossíntese de CK, LDH, troponina I, e hidroxiprolina através de um mecanismo contra radicais livres relatado por maior atividade CAT”.
O estudo tem algumas limitações importantes a serem observadas. Em primeiro lugar, o design do estudo foi transversal, o que significa que o estudo só prova a associação. Além disso, o estudo consistiu de uma amostra relativamente pequena.
Ensaios clínicos randomizados são necessários para avaliar os efeitos da suplementação de vitamina D sobre a fadiga muscular e seus biomarcadores.
Traduzido por Essentia Pharma.
Citação: Tovey, A. & Cannell, JJ. Higher vitamin D levels linked to lower muscle fatigue, according to new study. The Vitamin D Council Blog & Newsletter, 2016.
Estudo: Al-Eisa E. Alghadir A. & Gabr S. Correlation between vitamin D levels and muscle fatigue risk factors based on physical activity in healthy older adults. Clinical Interventions in Aging, 2016.
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