A importância de uma dieta rica em nutrientes para manter a saúde mental tem sido bem documentada, mas o que pode ser subestimado é o valor do exercício físico para a preservação e até mesmo melhorar a função cerebral. À medida que envelhecemos, o cérebro perde lentamente a elasticidade e, como consequência, a perda de memória e o risco de demência aumentam.
O hipocampo, em particular, desempenha um papel vital na aprendizagem e memória e essa região do cérebro é muito susceptível à atrofia, a qual pode levar à depressão e demência entre outras condições de saúde. Enquanto o exercício melhora a saúde mental em geral, o lobo pré-frontal, que é responsável pela expressão da personalidade, tomada de decisão e moderação no comportamento social, juntamente com o hipocampo, são os mais afetados pela atividade física.
Tanto o hipocampo quanto todo o lobo temporal medial são maiores em adultos fisicamente aptos. Um estudo publicado em 2011 na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências (EUA), demonstrou isso através de um estudo controlado randomizado com duração de um ano, que incluiu 120 adultos mais velhos sem demência. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo de controle, onde os participantes não se exercitaram, e um grupo de teste cujos membros realizaram exercícios aeróbicos. De acordo com a ressonância magnética tomada antes, durante e após o estudo, o grupo de exercício teve um aumento aproximado de 2 por cento no volume do hipocampo, ao longo do período de um ano.
O verdadeiro significado desses achados no entanto só pode ser apreciado quando você leva em conta o fato de que os adultos mais velhos tipicamente perdem 1 a 2 por cento do seu volume do hipocampo, anualmente. O grupo de controle do estudo viu um declínio de 1,4 por cento no volume do hipocampo – o que significa que, em um ano, os dois grupos viram 3,4 por cento de diferença no volume. Esse dado deixa claro que a obtenção de uma rotina regular de exercícios não é simplesmente uma maneira de anular perdas relacionadas à idade na função cerebral, mas também uma abordagem eficaz para melhorar a função mental e evitar a demência e depressão completamente.
Recomendações
Há mais uma boa notícia. De acordo com a Associação de Alzheimer, há cada vez mais evidências de que exercícios de baixa intensidade, mesmo por períodos relativamente curtos de tempo podem reduzir o risco de doença de Alzheimer e outras demências. Andar a pé, ciclismo, yoga e outros exercícios que aumentam a frequência cardíaca por apenas 30 minutos por dia pode melhorar o consumo de oxigênio e diminuir a perda de células cerebrais. A chave é fazer essas atividades regularmente e combiná-las com uma dieta saudável para o cérebro – peixes gordos, nozes, ovos, frutas, legumes, azeite de oliva, abacate, óleo de coco.
Traduzido por Essentia Pharma
Autor: John McKiernan
Fonte: http://www.naturalnews.com/048610_exercise_brain_health_hippocampus.html
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