Trecho do e-book “Inteligência Emocional”, desenvolvido pela Harvard Health Publishing e traduzido especialmente para você.
Conviver bem com outras pessoas requer muitas habilidades, seja para descobrir quem assumiria a liderança em um projeto de trabalho ou quem organizaria bem uma casa.
Pessoas com alta inteligência emocional são boas em compartilhar responsabilidades cooperativamente. Elas também são capazes de reconhecer quando e como priorizar suas próprias necessidades e quando comprometer e colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar.
Em um nível mais pessoal, as pessoas em relacionamentos saudáveis geralmente possuem a capacidade de serem vulneráveis e honestas, permitindo conexões mais profundas e satisfatórias.
No entanto, entre todos os desafios para a manutenção de relacionamentos, lidar com o conflito é provavelmente o maior. A maioria de nós não consegue passar o dia sem ter que administrar algum tipo de conflito. Pode ser uma pequena discussão com seu cônjuge, uma desavença com seu vizinho ou um grande desentendimento com um colega ou uma instituição (a corretora de seguros, por exemplo).
Quando se trata de lidar com conflitos, muitas pessoas tentam ignorar ou reprimir suas emoções (ou pelo menos acreditam que estão fazendo isso). A questão é que não importa o quanto tentemos permanecer insensíveis, durante um conflito nossos corações tendem a bater mais rápido, nossas palmas suam e nossa respiração acelera. Todos esses sinais físicos atestam emoções subjacentes que podem complicar a interação.
Mas como as emoções são muito poderosas, simplesmente não faz sentido ignorá-las. Conforme o entendimento dos profissionais de saúde mental, os conflitos podem ser resolvidos com mais sucesso quando a razão e a emoção são levadas em consideração. Para muitas pessoas, um aspecto desafiador da resolução de conflitos é deixar de lado suas preocupações de ego e autoestima, como se preocupar em como você será visto pela outra pessoa. Tente se concentrar principalmente na conexão e no relacionamento, em vez de querer estar “certo” e conseguir o que deseja.
Daniel Shapiro, fundador e diretor do Harvard International Negotiation Program, e seu (agora falecido) colega, o professor de direito da Harvard, Roger Fisher, escreveram um livro intitulado “Beyond Reason: Using Emotions as You Negotiate”. No livro, eles descrevem o que chamam de “preocupações essenciais”, os desejos humanos básicos subjacentes às emoções negativas e positivas em qualquer conflito. A seguir estão as descrições das cinco principais preocupações e como evocá-las durante uma negociação:
O desejo de ser compreendido e valorizado; expressá-lo envolve encontrar valor no ponto de vista da outra pessoa.
Como praticar: encontre mérito no que os outros estão dizendo, sentindo ou fazendo. Técnicas de escuta ativa podem ser úteis para entender os pontos de vista de outras pessoas. Tente parafrasear a perspectiva ou as preocupações deles sobre o problema específico em questão.
Construir uma conexão emocional para ajudar a compensar a tendência “eu contra você” em um conflito.
Como praticar: participe de uma conversa fiada sobre interesses comuns, como família ou esportes, usando os pronomes “nós” ou “a gente” para transmitir um senso de propósito compartilhado. Concentre-se na solução compartilhada de problemas e no trabalho em equipe. Diga coisas como: “Por que não fazemos um brainstorming juntos sobre como resolver isso?”.
Respeitar o direito da outra pessoa de tomar uma decisão informada e não coagida.
Como praticar: envolva ativamente as pessoas nas decisões que as afetam. Faça perguntas sobre como elas imaginam que a escolha ou decisão as afetaria pessoalmente.
Usar o seu próprio status (posição) ou o de outras pessoas conscientemente.
Como praticar: em vez de declarar sua experiência e posição específicas, peça a outras pessoas que compartilhem suas experiências. Transmita em palavras e linguagem corporal que todos os envolvidos na resolução de um conflito têm algo valioso a oferecer, independentemente do título ou posição. Peça conselhos, dizendo algo como “Qual você acha que são as melhores opções nesta situação?”.
Determinar qual papel uma determinada pessoa pode desempenhar durante a negociação; ele pode ser temporário ou transitório.
Como praticar: capacite as pessoas como escutadoras, facilitadoras ou solucionadoras de problemas, dependendo do conflito. Diga algo como: “Por que não passamos cinco minutos pensando em opções e depois revisamos para ver qual achamos que funcionaria?”.
É claro que, no calor do momento, nem sempre é possível administrar os conflitos com sucesso. Às vezes, cometemos erros, atacamos com raiva ou dizemos coisas das quais nos arrependemos depois. Aprender a dizer “sinto muito” de maneira sincera e direta pode ser muito importante tanto para reparar quanto para sustentar relacionamentos, sejam eles pessoais ou profissionais.
Para que um pedido de desculpas seja eficaz, ele deve ser genuíno. Um pedido de desculpas bem-sucedido valida que a outra pessoa foi ofendida e reconhece a responsabilidade (você aceita que suas ações causaram dor à outra pessoa).
Você deseja transmitir que realmente sente muito e se preocupa com a pessoa que foi ferida, desejando fazer as pazes e tomando medidas para evitar contratempos semelhantes no futuro.
De acordo com o falecido psiquiatra, Dr. Aaron Lazare, um especialista em pedidos de desculpas e ex-chanceler e reitor da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts, um bom pedido de desculpas tem quatro elementos.
Para descobrir quais são esses quatro elementos e conhecer outros conceitos importantes sobre Inteligência Emocional, acesse o e-book completo da Harvard Health Publishing traduzido por nós e disponibilizado para você!
Acesse o conteúdo completo do e-book Inteligência Emocional
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